quinta-feira, 26 de novembro de 2009
VI Semana FEBF da Consciência Negra - UERJ CAXIAS
VI Semana FEBF da Consciência Negra - UERJ CAXIAS
Nossa Biblioteca participará no dia 01/12 com a Palestra do Prof. Antonio Carlos de Oliveira "Solano Trindade na construção de identidade afro-brasileira" e a Exposição Itinerante "Varal de Poesias de Solano Trindade" durante toda programação estará no pátio da UERJ.
Abrindo o evento o GRUPO CULTURAL GUETOFOBIA.
a programação está riquíssima, convidamos a todos a prestigiarem a VI Semana FEBF da Consciência Negra - UERJ CAXIAS.
Paz a todos!
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A Biblioteca Comunitária Solano Trindade e o Grupo Cultural Guetofobia promovem o Dia da Consciência Negra nas escolas de Duque de Caxias.
A Biblioteca Comunitária Solano Trindade, O Grupo Cultural Guetofobia em parceria com Coordenadoria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial e Direitos Humanos de Duque de Caxias (COMPIR-RH) e Secretaria Municipal de Assistência Social de Duque de Caxias (SMS-DC), promoveram palestras, encontros musicais, desfiles, feira de culinária afro-brasileira, debates e apresentações folclóricas em escolas de Duque de Caxias (públicas e privadas) que abrigam os núcleos de Pró Jovem Urbano, em comemoração ao Dia da Consciência Negra.
Em todas as escolas a Exposição Itinerante “Varal de Poesias de Solano Trindade” com lençóis brancos grafitados por Márcio Bunys, levou a poesia do Poeta do Povo para crianças, adolescente, jovens e adultos. Em todos os lugares que a exposição passou despertou o interesse das pessoas em conhecer a obra de Solano Trindade.
A música coube ao Grupo Cultural Guetofobia, que de forma inovadora segue realizando seu trabalho de conscientização através do funk, com suas letras conscientes e engajadas, carregadas de crítica social e afirmação. Tendo sempre como ponto alto “Trem sujo da Leopoldina” poema de Solano Trindade, musicado pelo Grupo.
Os debates foram fomentados sempre com a exibição prévia do curta “ As cores do xadrez” (Jorge Furtado,
Em todas escolas, das crianças aos adultos, o filme emocionava o público. O debate dirigido pelo Prof. Antonio Carlos de Oliveira, vice-presidente do Conselho Municipal de Defesa dos direitos do Negro e da Promoção Étnica e Igualdade Racial – (COMDEDINEPIR) revezando com Bruno Max, do Grupo Cultural Guetofobia.
No Colégio Independência (Saracuruna), no dia 19//11, o destaque ficou para o desfile com trajes típicos de África, a Capoeira do Monitor Prego, feira de culinária afro-brasileira, juntamente com o grafiti de Márcio Bunys, com seus traços e cores criando um punho cerrado no muro do colégio, e paralelamente a Exposição Itinerante “Varal de Poesias de Solano Trindade” com lençóis brancos grafitados por Márcio Bunys, marcando o Dia da Consciência Negra em Saracuruna.
Na E.M. Carmem Lúcia,
Na E.M. Mário Covas, Cangulo, a programação foi dirigida pela Biblioteca Comunitária Solano Trindade e o Grupo Cultural Guetofobia que levou de centenas de crianças e adolescentes ao debate acerca da importância da Consciência Negra para nosso país. Todas as turmas assistiram ao curta “ As cores do xadrez” (Jorge Furtado,
Completando a programação estivemos na E.M. Jayme Fichman (Saracuruna), CIEP 171 (Santa Lúcia)
As programações seguem até a primeira semana de dezembro, no dia 01/12 na Faculdade Flama, e na UERJ-CAXIAS (FEBF), e no dia 04/12 no Colégio Loyd Martha.
“A VERDADEIRA HISTÓRIA DO DIREITO CONSTITUCIONAL NO BRASIL: Desconstruindo o Direito do Opressor. Construindo um Direito do Oprimido."
“A VERDADEIRA HISTÓRIA DO DIREITO CONSTITUCIONAL NO BRASIL:
Desconstruindo o Direito do Opressor. Construindo um Direito do Oprimido."
Nessa excelente obra, que será desenvolvida em três partes – Volume I: Os fatos jurídicos constitucionais do período entre a colonização e a evolução da Revolução da República Velha; Volume II: Os fatos constitucionais entre a Revolução de 1930 e a queda da ditadura Militar; Volume III: A eficácia da Constituição de 1988, no contexto de uma teoria holística do Direito – terá o leitor o privilégio de conhecer, a partir de relatos e documentos da época, as raízes dessa chaga social, desde o período colonial até os dias atuais. Também será convidado a participar da construção de uma nova teoria jurídica, fundamentada na constatação de que o Direito, enquanto Ciência Social, não pode se isolar das demais Ciências que derivam desse tronco comum.
Propõe Wilson Prudente, em outras palavras, que as questões jurídicas sejam analisadas em conjunto – Teoria Holística do Direito – com a observação do fato sob os diversos aspectos que o contém. O estudo e a compreensão da problemática social em sua plenitude, considerando a influência das demais Ciências Sociais – História, Sociologia, Antropologia, Economia, Geografia e Filosofia – aproximando o aplicador do Direito da realidade posta. Preocupa-se também o autor com o distanciamento dos diversos ramos da Ciência Jurídica. A falta de comunicação entre os operadores e especialistas de cada matéria há muito não é eficaz e continuada. É cediço, entretanto, que fato social se realiza dentro de um contexto que não pode ser negado. Nesse passo, uma análise isolada conduz a sérios equívocos que levam a mecanismos de exclusão das classes populares do pleno gozo e exercício dos direitos fundamentais. Teoricamente, explica Prudente, direitos à moradia e à inviolabilidade do domicílio (por exemplo) são para todos, mas, na vida real das favelas, dos bairros proletários e da periferia, as pessoas pobres, minorias e negros não desfrutam desse direito fundamental, apesar da previsão na Magna Carta.